Hérnia Diafragmática Congênita: Causas e Tratamentos Atuais

Hernia diafragmatica congenita

A hérnia diafragmática congênita (HDC) é uma condição rara e grave que ocorre durante o desenvolvimento fetal. Caracteriza-se por um defeito no diafragma, permitindo que órgãos abdominais, como intestinos, estômago, baço e fígado, se desloquem para a cavidade torácica. Isso pode comprometer o desenvolvimento pulmonar do bebê, levando a complicações respiratórias após o nascimento.

Na região de Campinas, a clínica FMFLA, sob a coordenação do Dr. Renato Ximenes, é referência no diagnóstico e acompanhamento pré-natal dessa condição, utilizando tecnologia de ponta e expertise em medicina fetal para oferecer o melhor cuidado às gestantes e seus bebês.

O Que é a Hérnia Diafragmática Congênita?

A hérnia diafragmática congênita é um defeito de nascimento que afeta aproximadamente 1 a cada 2.500 recém-nascidos. O diafragma é um músculo essencial que separa a cavidade torácica da abdominal e auxilia na respiração. Quando há uma falha no desenvolvimento desse músculo, forma-se uma abertura que permite a passagem de órgãos abdominais para o tórax, comprimindo os pulmões em desenvolvimento e causando hipoplasia pulmonar.

A HDC pode ocorrer em diferentes formas:

  • Hérnia de Bochdalek: A mais comum, localizada no lado esquerdo do diafragma.
  • Hérnia de Morgagni: Mais rara, localizada na parte anterior do diafragma.
  • Hérnia Diafragmática Bilateral: Uma das formas mais graves, afetando ambos os lados.

Causas e Fatores de Risco

As causas exatas da HDC ainda não são completamente compreendidas, mas estudos sugerem que fatores genéticos e ambientais podem estar envolvidos. Alguns dos fatores de risco incluem:

  • Histórico familiar de defeitos congênitos
  • Alterações genéticas identificadas em exames pré-natais
  • Exposição a substâncias tóxicas durante a gestação
  • Baixa ingestão de ácido fólico, essencial para o desenvolvimento fetal

Pesquisas também indicam que certas mutações genéticas podem estar associadas à ocorrência da HDC, e em alguns casos, essa condição pode estar relacionada a síndromes genéticas mais amplas, como a síndrome de Fryns.

Diagnóstico Pré-Natal

O diagnóstico da HDC é geralmente feito durante o ultrassom morfológico do segundo trimestre, entre 18 e 24 semanas de gestação. Na FMFLA, o Dr. Renato Ximenes e sua equipe utilizam equipamentos de última geração para identificar sinais como:

  • Presença de órgãos abdominais na cavidade torácica
  • Deslocamento do coração para o lado oposto
  • Redução do tamanho dos pulmões
  • Aumento do volume do líquido amniótico (polidrâmnio)

Além do ultrassom, exames complementares como ressonância magnética fetal (RMF) podem ser solicitados para uma avaliação mais detalhada da anatomia pulmonar e da gravidade da hérnia.

Outro fator avaliado é o lung-to-head ratio (LHR), um índice que ajuda a prever a gravidade da hipoplasia pulmonar. Esse parâmetro é essencial para determinar se o bebê pode se beneficiar de intervenções como a oclusão traqueal fetal.

Opções de Tratamento

O tratamento da HDC depende da gravidade do caso. As opções incluem:

Cirurgia Fetal

Em casos graves, a cirurgia fetal pode ser indicada para melhorar o prognóstico do bebê antes do nascimento. Um dos procedimentos mais utilizados é a oclusão traqueal fetal via fetoscopia. Esse método ajuda a estimular o crescimento pulmonar, reduzindo a hipoplasia pulmonar. A técnica consiste na colocação temporária de um balão dentro da traqueia do feto, promovendo a expansão dos pulmões.

A FMFLA, com a liderança do Dr. Renato Ximenes, está à frente no diagnóstico preciso e no encaminhamento para os melhores centros cirúrgicos do Brasil, garantindo que cada caso receba a abordagem mais adequada.

Parto e Cuidados Intensivos

O parto deve ser planejado em um centro especializado, como os recomendados pela equipe da FMFLA. A via de parto pode variar conforme a gravidade do caso e as condições da mãe e do bebê, mas muitas vezes é indicada a cesariana para minimizar riscos.

Logo após o nascimento, a equipe neonatal realiza a estabilização do bebê. Como a HDC pode comprometer gravemente a respiração, o recém-nascido pode necessitar de:

  • Ventilação mecânica
  • Uso de óxido nítrico inalatório para reduzir a hipertensão pulmonar
  • Suporte com ECMO (oxigenação por membrana extracorpórea) em casos mais graves

Cirurgia Pós-Natal

A correção cirúrgica pós-natal é realizada assim que o bebê está estável. O procedimento envolve o reposicionamento dos órgãos na cavidade abdominal e o fechamento do defeito no diafragma, geralmente com um enxerto sintético caso o músculo esteja muito comprometido.

A escolha do momento ideal para a cirurgia depende de diversos fatores, como a resposta do bebê aos tratamentos iniciais e a gravidade da hipoplasia pulmonar.

Prognóstico e Qualidade de Vida

O prognóstico varia conforme a gravidade do caso e o sucesso do tratamento. A taxa de sobrevivência da HDC tem aumentado significativamente graças aos avanços na medicina fetal e neonatal. No entanto, algumas crianças podem apresentar sequelas a longo prazo, como:

  • Problemas respiratórios crônicos
  • Dificuldades alimentares
  • Alterações no desenvolvimento neuromotor
  • Refluxo gastroesofágico

Por isso, o acompanhamento multidisciplinar é essencial, incluindo pediatras, pneumologistas, gastroenterologistas e fisioterapeutas para garantir o melhor desenvolvimento da criança.

Na FMFLA, as gestantes recebem um acompanhamento detalhado, permitindo um planejamento individualizado do parto e do pós-natal, otimizando as chances de sucesso no tratamento da HDC.

Pesquisa e Avanços na Área

A medicina fetal tem evoluído constantemente, e novas abordagens estão sendo estudadas para melhorar os resultados da HDC. Entre os avanços recentes, destacam-se:

  • Terapia genética: Estudos investigam a correção de mutações associadas à HDC.
  • Novas técnicas cirúrgicas minimamente invasivas: Reduzindo os riscos e melhorando a recuperação pós-operatória.
  • Modelagem 3D e simulação fetal: Utilizadas para planejar com precisão a abordagem cirúrgica.

O Dr. Renato Ximenes, referência na medicina fetal, acompanha esses avanços e busca sempre oferecer o que há de mais moderno para os pacientes da FMFLA.

A hérnia diafragmática congênita é uma condição desafiadora, mas os avanços na medicina fetal têm permitido diagnósticos precoces e tratamentos eficazes. A FMFLA, sob a liderança do Dr. Renato Ximenes, é referência em medicina fetal e acompanha de perto as gestantes que enfrentam essa condição, oferecendo suporte integral desde o diagnóstico até o tratamento.

Se você está em Campinas ou região e precisa de um acompanhamento especializado, entre em contato com a FMFLA e garanta um pré-natal seguro e de alta qualidade para você e seu bebê.

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